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sábado, janeiro 13, 2007

É Tudo Hebel / Vapor



















Vapor de vapores, diz o Pregador; vapor de vapores, tudo é vapor.

Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?

Levanta-se o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, onde nasce de novo.

O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; volve-se, e revolve-se, na sua carreira, e retorna aos seus circuitos.

Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche; ao lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr.

Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem se enchem os ouvidos de ouvir.

O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol.

Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós.
Geração vai e geração vem; mas a terra permanece para sempre.


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